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sábado, 24 de dezembro de 2016

LULA ainda insiste em tentar nos fazer de idiotas

Lula é ao mesmo tempo um ex-herói e uma vítima da ética de mostruário que cultivou antes de chegar ao poder. O seu sucesso político é um trunfo do ideal da perseverança do brasileiro humilde que veio ao mundo para servir de exemplo. Sua desgraça é o surgimento de uma interrogação: exemplo de quê? Imaginando-se dono um destino de glórias, Lula tornou-se uma melancólica fatalidade. E as notas oficiais do Instituto Lula, a pretexto de rebater ataques à imagem do líder imaculado, contribui para a dessacralização do personagem, expondo-lhe os pés de barro.
A penúltima evidência de que o todo-poderoso do PT também está sujeito à condição humana foi a autuação da Receita Federal ao Instituto Lula por “desvio de finalidade”. Isenta de impostos, a entidade efetuou despesas fora dos padrões. Por exemplo: repassou R$ 1,3 milhão para uma empresa chamada G4 Entretenimento. Pertence a Fábio Luís, filho de Lula. E tem como sócio Fernando Bittar, dono do sítio que Lula utiliza como se fosse dele. Para o fisco, não houve prestação de serviço, mas transferência de recursos para Lula ou parentes. Cobraram-se os tributos devidos.
Em nota, o Instituto Lula disse que entregou ao fisco o papelório que comprovaria que a G4 prestou serviços “em diferentes projetos”. O texto dá de barato que todos os contribuintes brasileiros devem considerar natural que o Estado dê isenção tributária para que o instituto de Lula contrate a empresa que seu primogênito mantém em sociedade com o dono do sítio que a OAS e a Odebrecht reformaram para o usufruto da divindade. Ai, ai, ai.
O que mais assusta nas notas do Instituto Lula é sua banalidade. A desfaçatez, o malabarismo retórico para esconder o fiasco do ex-mocinho, nada disso surpreende a plateia, já habituada ao cinismo associado aos motivos dos poderosos. O que espanta é o desprezo à castidade presumida da “alma mais honesta” que o Brasil já conheceu.
Como se sabe, o mensalão não justificou o impeachment. Naquele escândalo, Lula escapou pela tangente do “eu não sabia”. Mas o acúmulo de reincidências —do petrolão aos confortos bancados por terceiros— é um atentado contra a paciência alheia. O problema não é a idiotice das notas do Instituto Lula. O que incomoda é a tentativa permanente de fazer a plateia de idiota.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

CARTA ABERTA ENVIADA POR TEREZA COLLOR PARA RENAN CALHEIROS

CARTA ABERTA ENVIADA POR TEREZA COLLOR PARA RENAN CALHEIROS.
"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h, por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!
Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.
Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem
nunca a ousar como os bandidos.
Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço,
Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros.
Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não
mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.
Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.
Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser Parido o novo Renan.
Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito.
Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento
De vencedor.
Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto,
todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo
do Rei."
Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se,
gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!"
Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço!
Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.
E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha -
e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.
Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política
brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José
Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho,
Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje hospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola?
Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal?
No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo.
E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira.
Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.
Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:
1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..
E SÒ.
Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!!
Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000.
Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?.
Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer!
O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices.
Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!
Por favor, divulguem pro Brasil inteiro pra ver se o congresso cria vergonha na cara. Os alagoanos agradecem.
Thereza Collor
Enviado via iPad

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

O Sucesso em 13 passos

Andrew Carnegie, empresário, filantropo e fundador da Universidade Carnegie Mellon (Foto: Getty Images)
empresário Andrew Carnegie liderou a expansão da indústria de aço no século XIX. Quando chegou aos Estados Unidos vindo da Escócia, ele tinha pouco mais de um centavo no bolso. Mas acabou se tornando, na época, o homem mais rico do mundo. Durante o auge de sua carreira, ele confiou ao jornalista Napoleon Hill a missão de documentar — e compartilhar — as estratégias que o transformaram em um dos empresários mais bem-sucedidos de todos os tempos.
"Foi ideia do próprio Sr. Carnegie que a fórmula mágica, que lhe deu tamanha fortuna, fosse colocada ao alcance de pessoas que não têm tempo para investigar como ganhar dinheiro", escreveu Hill no prefácio do livro "Quem Pensa Enriquece" (Ed. Fundamento), resultado de sua parceria com Carnegie. Hoje, 78 anos após a publicação da obra, o conteúdo continua atual.

Além de analisar Carnegie, o jornalista estudou mais de 500 milionários durante 20 anos. Suas entrevistas e pesquisas foram parar no livro. Nele, Hill dá "o segredo para fazer dinheiro" em 13 passos. A abordagem é quebrar barreiras psicológicas que impedem muitas pessoas de alcançar o sucesso. O site Business Insider reuniu as dicas:
1. Desejo: você precisa querer. Todos os milionários começaram com o sonho, a esperança, o desejo. Imaginavam suas riquezas antes de vê-las em suas contas bancárias. "Desejar não vai trazer riquezas. Mas desejar com um estado de espírito que se torna uma obsessão, depois planejar maneiras e meios para adquirir riquezas, e colocar esses planos em prática com uma persistência que não reconheça o fracasso, trará riquezas."
2. Fé: acredite que você pode alcançar seu objetivo. Ficar rico começa com a mentalidade — acreditar que você acumulará riqueza. "A quantidade de dinheiro é limitada apenas pela pessoa em cuja mente está o pensamento. A fé remove as limitações!", defende Hill em seu livro.
3. Afirmação: use frases para alcançar seu objetivo. Tornar o desejo por dinheiro ou sucesso em realidade requer que você repita para seu subconsciente o seu objetivo, diz Hill. Inclusive em voz alta. Basta dizer o que você quer e como pretende alcançar. Faz parte de transformar um sonho em uma "obsessão constante".
4. Conhecimento especializado: ganhar experiência e continuar aprendendo. A educação só se torna poderosa quando organizada e aplicada à vida. E deve ser continuamente reabastecida. Você nunca para de aprender. "Homens que não são bem-sucedidos cometem o erro de acreditar que o período de aquisição de conhecimento acaba quando termina a escola."
5. Imaginação: tenha ideias e visualize seu sucesso. Se você pode imaginar, pode criar. "Ideias são os pontos de partida de todas as fortunas. As ideias são produtos da imaginação", escreve. "Quem quer que você seja, onde quer que viva, seja qual for a ocupação com que você esteja envolvido, lembre-se a cada vez que você ler as palavras 'Coca-Cola' que aquele vasto império de riqueza e influência cresceu a partir de uma única ideia."
6. Planejamento organizado: aja. Você precisa correr atrás do que quer. E deve agir com persistência e entusiasmo. "Nós somos bons 'começadores', mas péssimos 'terminadores'. As pessoas estão propensas a desistir ao primeiro sinal de derrota. Então, não há nenhum substituto para a persistência."
7. Decisões: derrote a procrastinação com determinação. Essa é a característica chave que Hill identificou em todos os ricos estudados — determinação. Aqueles que tomam decisões rapidamente, sabem o que querem (e tendem a conseguir o que querem). "Determinação não é apenas uma característica dos ricos, mas uma das qualidades mais importantes que um líder deve possuir. No fim das contas, tomar uma decisão errada é melhor do que não tomar decisão alguma."
8. Persistência: não pare até você conseguir o que deseja. Persistência é fundamental quando se tenta acumular riqueza, mas poucas pessoas têm a força de vontade necessária para transformar o desejo em algo real. "Riqueza não responde a desejos. Responde apenas a planos definidos, apoiados por desejos definidos, por meio de persistência constante."
9. Mestres da mente: esteja rodeado pelos melhores. Pessoas bem-sucedidas se cercam de amigos talentosos e colegas que partilham sua visão. O alinhamento de várias mentes criativas é mais poderoso do que apenas uma. "Um grupo de cérebros coordenados (ou conectados) em um espírito de harmonia irá fornecer mais energia do pensamento que um único cérebro, assim como um grupo de baterias vai gerar mais energia do que uma só bateria."
10. Relacionamento: escolha um parceiro compatível. A energia sexual é incrivelmente poderosa, segundo Hill. Quando aproveitada e redirecionada, pode melhorar criatividade, paixão, entusiasmo e persistência —  cruciais para acúmulo de riqueza. "O desejo do sexo é o mais poderoso dos desejos humanos."
11. Subconsciente: abrace a positividade e descarte emoções negativas. "Emoções positivas e negativas não podem ocupar a mente ao mesmo tempo. Um ou outro deve dominar. É de sua responsabilidade se certificar de que as emoções positivas constituam a influência dominante de sua mente", diz Hill.
12. O cérebro: se relacione com outras pessoas inteligentes e aprenda com elas. Nosso cérebro é um "transmissor e receptor de vibrações de pensamento", absorvendo os pensamentos de outras pessoas que nos rodeiam — o que torna ainda mais importante estar com pessoas inteligentes, criativas e positivas. "Cada cérebro humano é capaz de captar vibrações de pensamento que estão sendo liberadas por outros cérebros", escreve o jornalista. Tente aprender com todos que o rodeiam.
13. O sexto sentido: confie no seu instinto. O princípio final deve vir só depois de você já dominar os outros 12 princípios. "Com o auxílio do sexto sentido, você será avisado de perigos iminentes a tempo de evitá-los." Para Hill, o instinto fica mais forte a partir dos 40 anos. Mas pode ser aplicado a qualquer idade.
Fonte - http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2015/07/apos-estudar-500-super-ricos-jornalista-americano-descreve-o-sucesso-em-13-passos.html